Causos do cotidiano contados por mim mesmo

segunda-feira, outubro 20, 2008

Baile funk é só lazer!

Depois de algum tempo ó eu aí de novo!

Esse final de semana, apesar da chuva que corroeu grande parte do Rio de Janeiro, até que foi movimentado. Minha irmã fez aniversário no sábado e resolveu comemorar em um baile funk, o Castelo das Pedras.

Não seria a minha primeira opção, nem a segunda ou terceira, mas já que as entradas para o camarote do baile estavam nas mãos, não custava nada comparecer né? E posso ser sincero? Foi divertido.

Nunca tive preconceitos musicais e o Eric pode confirmar isso, afinal eu ouço Mariah Carey.

E aí que fomos para o baile. Eu, minha irmã, a namorada e alguns amigos. E como eu amo a minha irmã por ter alugado o camarote, porque ficar no meio da muvuca não é sadio.

Como diria Ronald Rios, o meio da muvuca é um ambiente cheio de Aids e você pode morrer.

Como em todo baile, as coisas começam a esquentar por volta de meia-noite, o que confundiu um pouco, já que quando deu meia-noite já era 1 hora da manhã, mas isso é detalhe. O interessante é: Mulheres não pagam até meia-noite o que faz a proporção homens/mulheres ser até interessante, tipo 1 homem para cada 20 mulheres. Mas como nem tudo são rosas, dessas 20 mulheres, 19 eram muito feias e uma era feinha. Sério, tinha muita mulher estranha.

Não que isso fizesse diferença para mim, já que eu estava acompanhado e muito bem acompanhado.

Sim, estou me gabando.

Mas para os homens que foram atrás de mulher deve ser meio brochante dar de cara com aquele pessoal.

A parte boa? É que tinha um tal de dose quadrupla de cerveja, onde você paga um valor mais baixo e leva quatro latas de cerveja…Crystal. Acho que quatro latas de Crystal são suficientes para embebedar qualquer um e fazer esse qualquer um sair com qualquer uma daquelas meninas que estavam por lá.

E estávamos todos nós instalados, felizes e rebolando a bundinha até o chão (eu também) ao som de funk da melhor qualidade (Se bem que “funk” e “melhor qualidade” na mesma frase só pode ser erro de português), quando subiu ao palco a atração principal, um tal de bonde do come quieto. Não posso fazer uma crítica da letra, pois não escutei nada, já que a batida era mais alta que a voz do sujeito que cantava. E tinham outros dois que diziam estar dançando, mas pular daquele jeito eu também pulo e tenho certeza que aquilo não é dançar.

Depois de uma, duas ou três músicas, não tenho muita certeza, os caras saíram do palco e se foram.

Aí o dj tentou animar a galera, gritando a já famosa “Cadê o gritinho das virgens?!”. Praticamente todas as mulheres gritaram, o que me faz duvidar da eficácia da cerveja Crystal para os relacionamentos entre frequentadores de bailes funk.

O ponto alto da noite? Não ter tocado uma vez sequer a dança do créu.

Saldo final: Baile funk é legal sim, só depende da sua disposição e vontade de experimentar algo novo. E acima de tudo você deve estar relaxado e curtir aquele momento, o que tornará tudo muito mais interessante. Mas use o baile funk com moderação, pois baile funk em excesso não é sadio.

PS: Na saída do baile sempre tem blitz da polícia, então caso você esteja dirigindo e beba ou carregue drogas e corpos no porta-malas, essa não é uma boa idéia para quando você for ao baile.

PS2: É Noronha, acho que eu ganhei no quesito “Programas de Índio”.

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