Causos do cotidiano contados por mim mesmo

quinta-feira, dezembro 04, 2008

O problema de se perder algo

Eu trabalho com um médico urologista que é especializado em disfunção erétil, o popular “homem broxa”. Além de cuidar do psicológico, meu patrão também faz e vende um remedinho muito do sagaz que ajuda o amiguinho inferior* a funcionar direitinho.

O remedinho é mais barato e mais prático do que as pílulas que fazem sucesso com a rapaziada hoje em dia, pois é um líquido que é injetado diretamente no Zezinho*, agindo muito mais rápido e com mais eficácia.

Normalmente as pessoas compram o vidro com uma certa quantidade, compram seringas de insulina na farmácia e injetam o remédio pouco antes do rala e rola, mas temos um paciente que traz as seringas para que o meu patrão faça todo o processo (tirando a parte do injetar e do rala e rola. eu acho).

Hoje esse paciente ligou dizendo que teria que voltar para apanhar mais remédio, já que ele perdeu duas seringas que ele tinha comprado na semana passada. Perdeu? Como assim?

O problema quando você perde alguma coisa é que normalmente você só se dá conta de que perdeu quando precisa muito daquilo, por exemplo: Você vê que perdeu a carteira quando tem que pagar a conta do restaurante. Ou lembra que perdeu o paraquedas depois que já pulou do avião.

Tendo isso em mente, será que ele só reparou que perdeu o remédio quando…

Bem, fica por conta da imaginação de vocês, mas que deve ter sido frustante para a patroa, isso foi.

*para quem não pescou, o que eu acho difícil, foram tentativas de não usar a palavra pênis nesse post, mas acabei de usá-la.

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