Causos do cotidiano contados por mim mesmo

sexta-feira, janeiro 16, 2009

A maioria dos filmes brasileiros são porcaria, mas isso você já sabia.

Ontem eu estava em casa tarde da noite sem sono e a televisão ajuda nessas horas, principalmente se você sintonizar no Canal Brasil, que por só passar programação nacional acaba passando muita coisa chata e que vai te fazer dormir com certeza.

E o filme de ontem era “Baixio das Bestas”, com Caio Blat, Dira Paes, Matheus Nasthergale e mais uma galerinha aí. Assistindo ao filme consegui ver que:

- Qualquer coisa é motivo para virar filme aqui no Brasil e assim a galera chupa um dinheiro do governo usando a lei rouanet. Vamos analisar a sinopse do filme: “Homem se apaixona por uma jovem, que é explorada pelo avó que a leva para um posto de gasolina onde faz ela ficar pelada para ganhar dinheiro dos caminhoneiros.”

Eu não conseguiria imaginar um filme com uma sinopse dessas. O que eu teria que mostrar? E o pior é que parece que foi isso que aconteceu, porque a história da exploração da garota e da paixão do cara por ela e coisa secundária no filme, que mostra mais um Caio Blat vagabundo que fica dando rolê com o Matheus Nasthergale para comer tudo que é puta da cidadezinha. Isso tudo entrecortado pela garotinha que leva e trás a roupa que ela lava para fora.

- O cinema brasileiro é mestre em sexo desnecessário e palavrão fora de hora. Algumas cenas não acrescentavam em nada, como uma em que o Matheus e o Blat estão pelados conversando no rio. O Blat fica punhetando a porra do pau o tempo todo e o Matheus ainda dá uma tapinha na bunda dele. Pederastia desnecessária level 10.

Somado a tudo isso temos cenas gigantescas de queimadas ou da menina indo e voltando da lavagem de roupa. Temos também uma cena dela tomando banho no rio (sem necessidade) e uma outra dela se depilando para poder se mostrar para os caminhoneiros.

E no fim de tudo isso uma outra coisa em que somos especializados: Terminar filmes de forma abrupta, mas o filme já estava tão chato que eu até gostei que tivesse sido assim. Menos sofrimento para o meu cérebro.

Com tudo isso em pauta já dá para saber que eu não aconselho muito esse filme. É tempo perdido que não vou recuperar jamais.

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