Causos do cotidiano contados por mim mesmo

terça-feira, janeiro 06, 2009

Maysa, a minissérie

Hoje começou a nova minissérie da Globo. E passaria por mim batido, se não fosse a minha namorada falar muito sobre o programa e querer que eu grave para ela todos os episódios.

Tudo bem que para eu gravar eu não preciso assistir, já que rola aquele lance de programar a tv, deixar o pc ligado e tal, mas a curiosidade foi maior e eu resolvi dar uma conferida no primeiro episódio.

Até que foi bem interessante (não vi tudo), mas já deu para perceber que ser famoso sempre foi um saco. As pessoas te perturbam e você acaba descontando tudo no álcool ou nas drogas. E no fim sempre se fode bonito. Típico.

E aí a curiosidade foi maior ainda e resolvi saber mais sobre a cantora e agora compartilho para quem ainda não sabe muito sobre ela, (retirado da wikipedia):

Maysa nasceu na capital paulista numa família tradicional do Espírito Santo que logo se mudou para o Rio de Janeiro, para onde seus pais fugiram para se casar pois a família de sua mãe se opunha à união por causa da boemia de seu pai. Em 1937, transferiram-se para Bauru, no interior paulista. Logo depois, mudaram-se novamente para a capital. Mesmo fixada em São Paulo, a família ainda mudaria de endereço várias vezes.

Maysa estudou nos tradicionais colégios paulistanos Assunção, Sacré-Cœur de Marie e Ginásio Ofélia Fonseca. Sempre foi rebelde e chegava a comparecer às aulas sem uniforme e com trajes ousados, sendo vedada sua presença, quando bilhetes eram enviados aos pais, e, como era difícil encontrá-los, pois levavam vida boemia, chegava a ficar fora das aulas até três dias, aguardando a assinatura deles. Reprovada no Ginásio Ofélia Fonseca por suas notas e comportamento, seus pais tentaram sua matrícula no tradicional Colégio Presbiteriano Mackenzie, mas foi recusada por seu currículo. Assim, parou os estudos na segunda série ginasial. As férias, ela passava em Vitória, onde reencontrava os tios e os primos.

Casou-se aos dezessete anos com o empresário André Matarazzo, dezessete anos mais velho, amigo de seus pais, e membro da conhecida família italo-brasileira Matarazzo de cuja união nasceu Jayme Monjardim Matarazzo, diretor de telenovelas e cinema, que foi criado pela avó e, posteriormente, num colégio interno na Espanha. Por complicações com o parto não pode mais ter filhos.

Separada do marido (1959), que se opôs à carreira musical, e ao temperamento boêmio herdado de seu pai, teve relacionamentos com o compositor Ronaldo Bôscoli, o empresário Miguel Azanza, o ator Carlos Alberto, o maestro Julio Medaglia, dentre vários outros.

Fez inúmeras temporadas de sucesso em diversas casas de São Paulo — como o João Sebastião Bar — e no Rio de Janeiro — como o Au Bon Gourmet e o Canecão, entre outros. Excursionou pela América Latina, passando diversas vezes por Buenos Aires, Montevidéu e Lima. Apresentou-se em Paris, Lisboa e Luanda.

O uso de álcool e moderadores de apetite deixavam seu temperamento instável. Foram conhecidos os escândalos que promoveu em hotéis e aviões de diversos países. Tentou o suicídio várias vezes. Supõe-se que o efeito de anfetaminas somado à ingestão de álcool, teria provocado o acidente de carro, na Ponte Rio-Niterói, que a matou, quando dirigia sua "Brasilia azul" em alta velocidade.

Acabei me interessando pela minissérie e vou acompanhar se tiver pique para isso. E talvez conte as novidades por aqui.

Não. Não vou ter saco para isso. Mas indico a minissérie para que vocês assistam, pois vale a pena.

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