Autor: Bruno Santos
Todos já estão sabendo do que aconteceu, então não preciso entrar nos detalhes. Para resumir aconteceu o seguinte: A skol lançou uma propaganda com os comediantes Rafinha Bastos e Danilo Gentili, onde eles contam alguns casos embaraçosos mas que no futuro serão motivos de riso. No final da propaganda os telespectadores são convidados a enviarem seus próprios casos para, quem sabe, ir parar na tv (o caso, não o telespectador).
Aí o Ronald resolveu fazer uma paródia do comercial e colocou no ar, com a pequena diferença de que ele resolveu contar casos trágicos ocorridos com pessoas que beberam em excesso, mas usando o mote da campanha que era “Um dia você ainda vai rir disso tudo.”.
Rapidamente a sátira se espalhou e a agência responsável pelo anúncio da skol pediu que o vídeo do Ronald fosse retirado do ar, sob alegação de uso indevido da marca do cliente deles.
Aì é que o bicho começa a pegar. Se eles convidam as pessoas a fazerem sua própria arte, porque acabam censurando quando isso é feito? Por mais discutível que seja a abordagem dada pelo Ronald no vídeo dele, não acho certo o que foi feito.
E como sempre acontece, isso acabou sendo um tiro pela culatra, já que o vídeo do Ronald (já devidamente censurado) já está sendo mais visto que os vídeos da campanha original e a galera online já começou um certo boicote, prometendo beber apenas Itaipava daqui para frente (o que não me inclui, já que eu não bebo mesmo).
Algumas opiniões dadas:
A explicação do próprio Ronald sobre o caso
A polêmica está lançada. Até quando é justificável esse tipo de censura? Ou nunca é justificável? E até que ponto a sátira do Ronald poderia prejudicar a empresa?
Lembrando que em outros países é comum satirizarem comerciais famosos. Até em programas mundialmente famosos como o Saturday Night Live a prática é corriqueira.